segunda-feira, 14 de março de 2011

Hoje recusei um biscate

É verdade e devia ter deixado atrás de mim, pelo menos uma pessoa, a pensar que não quero é trabalhar. Trabalhar quero e muito - para além de gostar, sinto-me útil, estou ocupada com algo que gosto e mantém a minha sanidade mental - apenas não quero é pagar para trabalhar. Era o caso.

Além de ser muito (mesmo muito) mal pago, na qualidade de prestação de serviços, o trabalho a realizar era humanamente impossível. Perante as condições e a minha recusa, uma das pessoas deixou escapar da alma um pensamento. Verbalizou e confirmou o que eu pensei: só trabalhando 24 sob 24 horas seria possível realizar tal tarefa.

4 comentários:

  1. É essa a atitude a ter.enquanto aceitarmos estas condições elas não v~´ao deixar de existir.

    Boa sorte

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  2. Olá,
    Por outro lado, também acredito que haja quem não possa recusar ofertas destas pelos mais diversos motivos...os empregadores sabem disso e aproveitam-se. É uma pescadinha de rabo na boca que tem de ser contornada...

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  3. Claro, no caso dos licenciados então é sempre a somar, há sempre recém-licenciados dispostos a aceitar, minando assim o mercado de trabalho

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  4. Lá está: os empregadores sabem que aquilo que mais desejam é trabalhar na área, logo acenam com uma oportunidade em regime de "voluntariado"; aqueles aceitam na esperança de virem a ficar e serem remunerados...
    Agora, se me permite, não considero que "minem" o mercado de trabalho. Vejo mais um oportunismo por parte de quem emprega de ter mão de obra de borla. Estes, sim, é que minam e aliciam quem permite que isso possa acontecer.

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