quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Não há desmotivação que dure sempre

Hoje o dia não foi muito fácil. Teve um ou outro aspecto positivo, mas alguns menos positivos. A juntar a tudo isto, é a dita que teima a não me largar! Está menos presente, de facto, mas ainda está... tomara que logo vá.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Simplesmente desmotivada

É assim que estou e penso que está relacionado com a adrenalina sentida nas últimas semanas. De facto, Fevereiro tem sido um mês muito agitado. Várias entrevistas, alguns biscates e outros assuntos que para aqui não são chamados... Agora acalmou um pouquinho.

E, no meio de toda aquela agitação, a verdade é que ainda não consegui algo fixo, que me garanta num futuro próximo (a longo prazo é impossível e já não penso!). O pouco que consigo é mais que precário e não dá para viver mas sim sobreviver.

Há dias assim e todos os dias desta semana que agora vai a meio têm sido assim... Amanhã é outro dia e quiçá não seja assim :)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Fui contactada por um jornalista

Na sexta-feira fui contactada por um jornalista. Convidava-me para ir a um programa televisivo falar, na qualidade de desempregada. Sinceramente, não consulto o email, que criei para o Memórias, tão pouco o Facebook várias vezes ao dia como faço com o meu pessoal. Respondi tarde demais. Só espero que o desempregado que vá fale de alguns aspectos que gostaria abordar se tivesse respondido antes. Aspectos esses pouco conhecidos de muitas pessoas, sobretudo daquelas que nunca enfrentaram uma situação destas...

Iniciei o Memórias para desabafar e divulgar alguns aspectos relacionados com o desemprego, em especial os episódios insólitos a que estamos sujeitos nas entrevistas, por exemplo. Não pretendi descurar algumas situações ocorridas na pele de empregada. Nunca pensei que com isto fosse suscitar o interesse de alguém ao ponto de ser convidada a comparecer num programa televisivo, para falar sobre como é estar desempregada. Ainda bem. É verdade que a canção dos Deolinda e as diversas 'manifs' agendadas para Março sensibilizaram os meios de comunicação para um assunto que afecta um sem número de portugueses.

Nós, desempregados, somos lutadores. Não nos resignamos a um subsídio, quando efectivamente temos direito. Queremos trabalhar e ter direitos em troca. Algo que está a desaparecer. Falo por mim e mais uns tantos do meu círculo de amizades e conhecimentos: quando voltamos ao mercado de trabalho, por norma, é em condições precárias, sem direito a férias, subsídios ou 13.º mês. Descontamos do nosso bolso para a Segurança Social e pagamos nós próprios o IRS mensalmente. Ou seja, somos admitidos a Recibos Verdes.

Mais tarde ou mais cedo, o tema vai perder o destaque que está a ter agora nas agendas das estações de TV, das rádios e dos jornais e revistas. É normal que assim seja. É, porém, imperioso manter na superfície este tema que afecta não apenas uma geração mas várias gerações.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Outra entrevista normal

A entrevista de ontem foi normal. Empresa pequena que entretanto mudou de objectivo relacionado com o anúncio que colocou há largas semanas e ao qual respondi. Já não querem alguém a tempo inteiro, mas sim como prestador de serviços. Também serve, respondi-lhes quando me questionaram se continuava interessada. Quero é trabalhar!

Segundo me informaram, dirão algo para a semana. Se não for seleccionada, só espero ser avisada, de forma a arrumar o assunto. É sempre melhor arrumar assuntos que deixá-los pendentes. Pendentes aparecem com maior frequência que arrumados.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Terceira fase à vida

Hoje confirmaram que, afinal, não fui seleccionada para a terceira fase. Enviaram um email e só lhes ficou bem. No final da entrevista da segunda fase, perguntei até quando diriam algo, ao que responderam que se não ligassem até sexta-feira nada feito. Deviam ter considerado e escrever um email para uns quantos, afinal, não se revelou assim tão trabalhoso.

Resumindo, baralhando e concluindo, entre todas as entrevistas que fui nestas 2 últimas semanas, nenhuma resultou em oportunidade de trabalho mais estável e com euros certinhos no fim do mês.

A maioria dos entrevistadores teve a amabilidade de informar, não me deixando eternamente na expectativa (não ficaria, mas é diferente quando temos a confirmação), todas as entrevistas foram normais. Tudo indica, pois, que eventualmente estarei a alguns passos de conseguir algo. A ausência de episódios insólitos assim o indica. Penso eu... não convém fazer a festa, atirar os foguetes e correr para apanhar os ditos. Amanhã tenho a tal entrevista desmarcada na sexta-feira e não vá o diabo tecê-las e pregar-me uma partida... 

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Coisas que acontecem

Hoje tinha uma entrevista. Mais uma. Parecia mais uma daquelas normais. Precisamente na altura em que me preparava para sair de casa, recebo uma chamada a desmarcar a dita. Não indicaram nova data. Disseram que me vão voltar a ligar... Coisas que acontecem.

No que respeita a respostas das outras entrevistas, em especial, daquela que poderia ser seleccionada para a terceira fase 'nicles'. Significa, portanto, que não fui seleccionada. Adaptando Bob Marley, 'no answer, no job' :)

De resto cá me encontro a enviar CV's e quase a transformar-me numa trabalhadora independente. Queria contrato e poiso laboral, em especial, pelas garantias que oferecem em termos de subsídio (férias, natal, doença, desemprego), mas o mercado está mais fácil para os independentes, de facto. Pior são os descontos que temos de fazer. Mas isso é outra história!

P.S. Já me ligaram a agendar nova data para a entrevista que deveria ter acontecido hoje.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ainda há quem tenha consideração

O corropio de entrevistas não pára... e, ao contrário do que acontecia com frequência, ou seja, bizarrarias e episódios insólitos, as entrevistas foram normais.

Tal como anunciei, na sexta-feira passada, fui a duas entrevistas e já tive resultados. Numa passei para a segunda fase: ontem voltei ao local para uma segunda entrevista. Haverá uma terceira fase e se for seleccionada deverão ligar nos próximos dias para agendar a terceira e última entrevista.

Quanto à outra entrevista, hoje ligaram-me a dizer que não fui seleccionada. Engraçado porque senti uma certa simpatia por parte de quem me ligou. Disse para não ficar triste por não ter sido escolhida e sublinhou ter sido uma escolha difícil. Este género de atitude dá outro alento. Só lhes fica bem mostrarem consideração e respeito e, acima de tudo, serem sinceros.

É bom saber que nem todos são pulhas como aquela gentinha que ligou a dizer que fui seleccionada e volvidas horas, afinal, mudou de opinião...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Esta vida de desempregada...

... está a dar que falar! Fazer talvez seja o verbo mais correcto.

Entre os períodos em que estive desempregada ou mesmo empregada e à procura de poiso melhor, nunca antes tinha tinho tanta atribulação. De facto, é repleto de afazeres e, sobretudo, entrevistas. É certo que a maioria delas resulta em episódios insólitos, como tenho relatado. E aquelas que não são para mais tarde recordar e... rir carecem de uma resposta a informar que não fui seleccionada para o cargo.

No início da semana marcaram-me uma entrevista para amanhã, referente a um anúncio que respondi há séculos. Hoje ligaram-me para uma entrevista amanhã, na sequência de um anúncio que respondi ontem. Sorte por não haver sobreposição de horários. Tomara que não sejam episódios dignos de nota insólita.