Na semana passada tive um episódio curioso. Mais um! Confesso que já tinha saudades, ironicamente falando.
Estes cromos surgiram na resposta a um anúncio em que pediam um freelancer. Respondi sem qualquer expectativa, já que nas últimas semanas as respostas a anúncios estavam a cair nas amplas autoestradas na net para lá ficarem a pairar. Dias depois recebi uma chamada. Era uma sexta-feira e estavam a convocar-me para uma entrevista. Nesta chamada questionaram-me se tinha portátil. Respondi afirmativamente e do lado de lá ouvi um «óptimo» efusivo.
Algumas horas depois, recebi uma SMS a pedir para levar o portátil para começar logo a trabalhar. Ora, ao ler aquilo, assaltaram-me inúmeras perguntas. A saber:
Não era suposto ir primeiro à entrevista?
Não era suposto conhecerem-me na dita?
Não era suposto ficar a conhecer a empresa e o ramo da mesma?
E quanto me vão pagar?
E o tempo de duração do projecto?
E, já agora, o horário?
Respondi à SMS com outra SMS a informar que gostaria de saber algumas das condições antes de me lançar ao trabalho. Logo a seguir ligaram-me e indicaram-me algumas condições. Péssimas! Basicamente iria pagar para trabalhar.
Recibos verdes, claro, horário inflexível por 30 dias. Quanto ao ordenado, nem refiro, que é vergonhoso. Mesmo assim, informei que iria pensar nas condições e que enviava SMS a informar se lá estaria na segunda-feira acompanhada do meu PC.
Pensei, voltei a pensar e repensei. Não valia a pena, mas em vez de enviar SMS liguei e expliquei a razão pela qual não ia e ainda perguntei se o parco valor era negociável, ao que me responderam que não. E assim ficamos.
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